Como o perfil dessa semana é Dona Julinha, trabalhadora da barraquinha de chás, nada melhor que falar um pouco sobre eles...
Geralmente, quando sentimos qualquer coisa nos oferecem um chá.
Tem para emagrecer, acalmar, aquecer, para dores de barriga, cabeça, para gripe, cólicas, enjôo, e tudo o que se possa imaginar... Alguns não acreditam nos benefícios dessa bebida tão simples, mas outros trazem como hábito sua ingestão e afirmam que faz bem sim.
Uma explicação para essas divergências pode ser o fato de que, cientificamente falando, o chá ainda não teve suas vantagens comprovadas. Pesquisas estão sendo realizadas e, provavelmente, em algum tempo, já teremos o aval da ciência...
Um pouquinho de história:
O chá é uma bebida de origem chinesa, uma infusão proveniente da imersão de folhas, ervas ou flores de algumas plantas, em água fervente, para extrair as substâncias aromáticas.
Alguns tipos:
Boldo - o boldo é uma folha acinzentada com sabor amargo, mas muito eficaz contra dores do estômago e problemas no fígado. Sabe quando você ingere bebida alcóolica um pouco além do que devia? Toma um chazinho de boldo, é ótimo pra curar.
Chá de camomila, erva doce, hortelã - geralmente indicados como calmantes, para relaxar. É bom consumir à noite, um pouco antes de dormir, podendo ser acompanhado por um alimento leve.
Chá de carqueja – utilizado também em casos de perturbações gástricas ou para fins curativos. Em São Vicente do Sul, quando eu era criança, a carqueja era muito usada para o chá e, também, para o feitio de vassouras...
Uma dica:
Para quem deseja emagrecer, sugere-se o consumo diário de chá, pois é uma bebida que não possui calorias e é muito saborosa. Utilize adoçante e tenha cuidado com os acompanhamentos. Assim você se esquenta e mantém a forma.
Receita básica:
Não há muito que falar sobre uma receita de chá... Praticamente todos nós já fizemos de algum tipo: comprado em caixinhas, aqueles que vem em saquinho e é só "mergulhar" na xícara, os adquiridos com a Dona Julinha ou em barracas semelhantes à dela, e tem também aqueles, que eu acho os melhores, colhidos na hora... aqui em Santa Maria se torna um pouco difícil, então o melhor e procurar no comércio mesmo.
O importante é lavar bem as plantas que serão utilizadas. Depois colocar uma certa quantia em um recipiente (depende quanto chá se deseja preparar) e acrescentar água fervente. Espere a bebida esfriar um pouco e se delicie. É opcional a utilização de alguma forma de adoçante (açúcar, mel, adoçantes).
Há algumas receitas que divergem dessa, mas a mais comum é essa aí. E podem ter certeza, funciona, comigo pelo menos...
Fonte: http://www1.uol.com.br/cyberdiet/colunas/060703_nut_cha.htm
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Viva o Rio Grande do Sul!

Quem quiser saber quem sou
Olha para o céu azul
E grita junto comigo
E grita junto comigo
É o compositor deste verdadeiro hino gaúcho que acompanha Dona “Julinha dos chás” todos os dias. As músicas de Vitor Mateus Teixeira, ou simplesmente Teixeirinha, são as suas preferidas, assim como de tantos outros gaúchos. O maior artista gaúcho nasceu em 1927 na cidade de Rolante (RS). Teve uma infância difícil, pois perdeu o pai quando tinha 6 anos e a mãe, quando tinha 9. Começou a trabalhar desde cedo, fazendo de tudo um pouco. Em toda a sua vida, foi desde vendedor ambulante até operador de máquinas do Departamento de Estradas de Rodagem (DAER). Depois de todas estas funções, começou a cantar em rádios de cidades interioranas para tentar a sorte na carreira artística.
Em 1959, a vida de Teixeirinha começou a mudar. Foi chamado para cantar em São Paulo, de onde eram alguns dos cantores mais influentes daquela época. Os shows que fez por lá o tornaram conhecido e abriram as portas para a gravação de seu primeiro disco, “O Gaúcho Coração do Rio Grande”, em 1961. Já neste ano, seu disco vendeu mais de 1 milhão de cópias, um número muito expressivo para a época.
De volta ao nosso Rio Grande, Teixeirinha foi a Porto Alegre. Para se ter idéia do quanto o cantor faturou com a venda de seu primeiro disco, ele conseguiu comprar uma casa, na capital gaúcha, e uma Kombi. Daí em diante, ninguém mais conseguiu parar o “Gaúcho Coração do Rio Grande” (ao contrário do que possa parecer, o nome não é nenhuma referência à cidade de Santa Maria, conhecida também como cidade “coração do Rio Grande”). Teixeirinha bateu recordes. A música “Coração de Luto”, uma composição que ele fez em homenagem a sua mãe, é até hoje a mais vendida do mundo. Foram mais de vinte e cinco milhões de cópias.
Além de compor e cantar várias músicas – o número é incrível: cerca de 1200 composições e 700 gravações –, Vitor Mateus Teixeira também deu as caras como ator. Participou de doze filmes e se configurou, juntamente com Mazzaropi, como um dos principais representantes, no cinema, da cultura regional brasileira. Os títulos dos filmes nos quais atuou são: “Coração de luto”, “Motorista sem limites”, “Ela tornou-se freira”, “Teixeirinha 7 provas”, “O pobre João”, “Na trilha da Justiça”, “Carmem, a cigana”, “A Quadrilha do Perna Dura”, “Meu pobre coração de luto”, “Gaúcho de Passo Fundo”, “Tropeiro Velho” e “A Filha de Iemanjá”. Ah, uma curiosidade: “Julinha dos chás” gosta tanto dos filmes de Teixeirinha, que até comprou um aparelho de DVD para poder assistir aos que já foram digitalizados.
Apresentações no Brasil foram muitas. E no exterior não foi diferente. Estados Unidos da América, Canadá e alguns países da América do Sul também foram palco para Teixeirinha.
Este grande compositor, cantor e poeta gaúcho faleceu em 1985 em Porto Alegre e – pasmem! – deixou nove filhos.
Teixeirinha conseguiu, através da música, fazer com que seus ouvintes se identificassem com o conteúdo de suas letras. A simplicidade do rincão, a felicidade emanada pela vida no campo e o amor pelo Rio Grande são algumas das lições de suas composições. Elas sempre me fazem lembrar as festas em família realizadas sempre no primeiro dia de cada novo ano, nas quais as músicas de Teixeirinha não podem faltar. Lembram-me dos ensinamentos de simplicidade ensinados a mim pelos meus pais. Talvez uma das pessoas que influenciaram a eles - além dos meus avós, é claro - tenha sido o “Gaúcho coração do Rio Grande”, através de suas canções.
Teixeirinha ainda se mantém vivo na memória de muitas pessoas, principalmente dos gaúchos. E para quem quer relembrar as canções de Teixeirinha, aí vão algumas delas: Querência amada, Tordilho negro, Gaúcho de Passo Fundo e Canarinho cantador.
Teixeirinha ainda se mantém vivo na memória de muitas pessoas, principalmente dos gaúchos. E para quem quer relembrar as canções de Teixeirinha, aí vão algumas delas: Querência amada, Tordilho negro, Gaúcho de Passo Fundo e Canarinho cantador.
Além de relembrar Teixeirinha por meio de suas canções, os fãs também podem fazer isto através da leitura de um livro sobre a vida dele. Neste fim de semana, o escritor Israel Lopes fará uma sessão de autógrafos de seu livro “Teixeirinha – o Gaúcho Coração do Rio Grande”. A sessão será dia 04 de novembro, às 19h30min, no Pavilhão de Autógrafos da 53ª Feira do Livro, que está acontecendo em Porto Alegre.
Ah, uma última informação: a canção “Querência Amada”, que abriu o post de hoje do blog, pode vir a se tornar símbolo oficial do estado. Ela seria reconhecida como hino popular do Rio Grande do Sul. A proposta do Deputado Giovani Cherini (PDT) foi aprovada, dia 16 de outubro deste ano, pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa e agora será encaminhada ao plenário para votação dos parlamentares. Para ver a notícia completa, clique aqui.
Ah, uma última informação: a canção “Querência Amada”, que abriu o post de hoje do blog, pode vir a se tornar símbolo oficial do estado. Ela seria reconhecida como hino popular do Rio Grande do Sul. A proposta do Deputado Giovani Cherini (PDT) foi aprovada, dia 16 de outubro deste ano, pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa e agora será encaminhada ao plenário para votação dos parlamentares. Para ver a notícia completa, clique aqui.
Me perguntaram se eu sou gaúcho
Está na cara repare o meu jeito
Sou do rio grande lá de Passo Fundo
Trato todo mundo com muito respeito
Está na cara repare o meu jeito
Sou do rio grande lá de Passo Fundo
Trato todo mundo com muito respeito
(Gaúcho de Passo Fundo)
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
'Julinha dos chás'

“Ah, esqueci de falar desse, que é um dos mais procurados. Esse eu garanto que levanta tudo”. Com uma enorme raiz nas mãos, contrastando com as unhas vermelhas e um sorriso alvo de orelha a orelha, dona Julinha é toda cheia de si. “Já até saí no jornal também, sabia?”.
Modéstia, nenhuma. As palavras se tornavam confundíveis com o barulho de transeuntes e ônibus que passavam no cantinho de chás em frente à catedral e ela resolve o problema em poucas palavras. “Vem mais perto da princesa, que aí ouve melhor, vem”. Mas a falta de modéstia não faz dela prepotente, muito pelo contrário. Mostra que gostar de si é dos atributos que a faz uma pessoa tão especial, simples assim.
Dona Julinha é Julia Pereira da Silva, 63 anos, o semblante de 60 e a personalidade de qualquer idade, a gosto do freguês. Há 10 anos ela trabalha ali. Exatamente o tempo que dura o casamento com Edson Ferreira – marido e dono da barraquinha cujo nome revela muito sobre as crenças e a própria vida: “O cantinho das plantas que curam é a natureza de Deus”.
Ali tem pelo menos cinco dezenas de qualidades de chás. Alguns mais conhecidos como a marcela, a carqueja, o alcachofre. Outros engraçados como a mamica de cadela. Um por um ela sabe o nome e para que serve. Um conhecimento que adquiriu principalmente com a avó, em São Nicolau, onde nasceu e viveu até os 15 anos, com o marido, e também em alguns livros, numa leitura lenta e trabalhosa, pela “falta de estudo”.
O primeiro casamento trouxe 3 filhos homens e sete netos. O marido faleceu e algum tempo depois ela conheceu Edson, ali mesmo, na barraquinha. Casaram e então sua vida então passou a ser no “melhor lugar do mundo e fazendo o que eu mais gosto de fazer”.
Embalados pelo Teixerinha, com a música “Aliança”, eles construíram uma história de chás e de fé. “Tudo é de Deus. As plantas são de Deus e por isso tem poder, mas tem que ter fé.”
Quando não é ele quem está na barraquinha, é ela, num revezamento que não cansa. Em casa, ela prepara um chazinho gostoso e leva para ele tomar, numa rotina que não entedia, mas dá prazer.
No quintal de casa ela cultiva toda esta história, sem cessar, cuidando para que nem o calor, nem o frio, nem clima nenhum estrague o que é fonte de alegria e sobrevivência.
Assim, tia Julinha, mamãe Julia ou seja lá como a chamem continua escrevendo as páginas de sua vida. Escrevendo? Ok. Ainda não. Mas pra quem duvida, mesmo com a "falta de estudo", ela tem uma frase determinada. “Um dia vocês vão ver um livro chamado 'Julinha dos chás', já pensou?”.
Se deus quiser.
sábado, 27 de outubro de 2007
Uma vez carrapinha, sempre carrapinha*. Já sabemos que a paixão foi instantânea e Gilceu não quer fazer outra coisa na vida a não ser aproveitar os doces momentos que seu “doce” proporciona. Pelo menos até a aposentadoria... e este assunto, embora eu tenha começado o texto em tom de brincadeira, é coisa séria.
Gilceu nasceu em 1958 e hoje tem 48 anos. Segundo ele, para a aposentadoria faltam 10 anos. Se aposentará, portanto, com 58. Não pedimos para ele de que forma contribui com a previdência social para receber a aposentadoria, mas provavelmente se enquadre na categoria “contribuição individual”, pois é chefe de si mesmo, provavelmente receba a aposentadoria por tempo de contribuição. Isto quer dizer que mensalmente ele contribui com um valor proporcional ao que ganha com a venda das carrapinhas.
Fazendo alguns cálculos...ele começou a trabalhar em 1978, com 20 anos, e se tivesse começado a contribuir na época se aposentaria com 55 anos, já que o tempo de contribuição para homens é de 35 anos (mulheres é de 30 anos). Por outro lado, mesmo assim ele tem duas opções. Pode receber a aposentadoria aos 53, mas neste caso receberá a aposentadoria proporcional, ou seja 70% do salário de benefício, mais 5% a cada ano completo de contribuição posterior ao tempo mínimo exigido.
Se preferir vender a carrapinha por mais alguns anos, até os 58, receberá o valor integral do salário benefício.
Se, ainda, ele não tivesse contribuído em nenhum ano, se aposentaria por idade, neste caso com 65 anos (mulheres com 60). As regras são muitas e cada um pode se encaixar em diferentes categorias. É bom irmos pensando nisso, antes que a dor de cabeça antecipe os cabelos brancos... para saber mais sobre aposentadoria, consulte o site da Previdência Social.
Ah, tenho certeza que os clientes do Gilceu sentirão sua falta, portanto aproveitem as carrapinhas! E para ele, já que ninguém é de ferro e a aposentadoria vem para um descanso merecido, aí vão algumas sugestões de destinos:
*Confesso que essa palavra é nova para mim...conhecia o " doce triste", como bem definiu a Letícia, somente por cri-cri. E, de qualquer forma, é triste... mas doce =D
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
29 de outubro. Um dia rico que marcou o Brasil e o mundo de formas irreversíveis. Resolvi fazer um “apanhado” de eventos interessantes que aconteceram nesta data e que, de alguma forma, transformaram a humanidade.

Além do aniversário do Carrapinha, na próxima segunda-feira comemora-se o Dia Nacional do Livro. O dia foi escolhido por ser a data de fundação da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 1810, com a transferência da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil, com a vinda da família Real. Desde a sua inauguração, a Biblioteca Nacional teve um crescimento constante e permanente, estabelecendo relação com organismos internacionais para divulgar livros e autores brasileiros. Em função do crescimento do acervo, a biblioteca trocou de sede algumas vezes. Em 29 de outubro de 1910, a Biblioteca Nacional foi inaugurada no seu atual prédio, que recebe cerca de 15 mil visitantes por mês.
29 de outubro também foi data de feitos trágicos, como a Crise de 1929. A Grande Depressão, considerada o mais longo período de recessão econômica do século XX, teve início popularmente em 29 de outubro de 1929. Na chamada Quinta-feira Negra, as ações na bolsa de valores de Nova Iorque caíram drasticamente, o que fez com que milhares de acionistas perdessem grandes somas em dinheiro. A queda na bolsa piorou os efeitos da recessão que vinha se arrastando pelos Estados Unidos desde julho. A inflação cresceu e a venda de produtos caiu drasticamente, obrigando inúmeras empresas comerciais e industriais a fecharem, elevando as taxas de desemprego. Esta situação persistiu ao longo da década de 1930 e terminou apenas com a Segunda Guerra Mundial. Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro, em diferentes intensidades. Os países mais atingidos foram os mais industrializados, como a Alemanha, a Austrália, a França e a Itália. Em países pouco industrializados, a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização. Em 1933, o presidente norte-americano Roosevelt encontrou uma solução para a crise, com a aplicação de medidas conhecidas como New Deal.
Mais recentemente, em 29 de outubro de 2004, um episódio – assim como a Grande Depressão – abalou também solos norte-americanos (e mundiais). Na data, Osama bin Laden assumiu explicitamente a responsabilidade pelos ataques de 11 de Setembro, no último vídeo em que aparece. Os atentados terroristas de 11 de Setembro contra as torres gêmeas de Nova York e contra o pentágono da capital dos Estados Unidos abalou o mundo, fazendo-o perceber que até a potência mundial poderia ser alvo dos terroristas. O incidente provocou a morte de pelo menos 2752 pessoas, de 90 países distintos e a represália do governo norte-americano, que resolveu intervir em países como o Afeganistão e o Iraque, combatendo a ameaça terrorista.
Voltamos novamente à realidade brasileira para falar do último acontecimento garimpado deste 29 de outubro. Em 29 de outubro de 2006 aconteceu a reeleição do presidente Luis Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). Conhecido por sua trajetória de lutas sindicais no ABC Paulista, o nosso presidente passou por três eleições (1989, 1994 e 1998) até ser eleito na quarta, em 2002, derrotando Geraldo Alckmin no segundo turno das eleições. O presidente Lula posiciona-se ao lado dos trabalhadores e da classe mais desfavorecida do país, criando programas como Bolsa Família e Fome Zero.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Itaarense, sim senhor!

Itaarense! Sim, isso mesmo! O nosso famoso Carrapinha é natural de Itaara. Mas pra dizer a verdade, ele só se tornou um itaarense de verdade no ano de 1997, quando foi fundada a cidade de Itaara. Até então ela era uma espécie de distrito de Santa Maria.
De origem Tupi-Guarani, seu nome significa “Pedra Alta ou Altar de Pedra”.
A povoação do Município de Itaara teve início com a construção da antiga Estrada do Pinhal, aberta ao trânsito público, por ordem do governo republicano em 1840, encurtando o percurso entre Santa Maria e Cruz Alta, que antes era feito pela estrada de São Martinho.
No ano de 1857, três famílias alemãs compraram lotes de terras, no povoado chamado São José do Pinhal, iniciando assim a colonização da região. Foi desenvolvida uma economia baseada na agricultura rudimentar e primária, exploração da madeira, artefatos de couro (selaria) e ferrarias.
A vila era ponto de descanso para quem transitava da região serrana à Santa Maria e/ou Porto Alegre, possuindo hospedarias confortáveis, além de alambiques, tafona (engenho de farinha de mandioca), curtumes, tamancaria, bem como, inúmeros estabelecimentos comerciais de produtos coloniais, secos e molhados e uma escola pública.
Em 1882, a localidade de São José do Pinhal é elevada a condição de Freguesia e continua a prosperar até 1885. Neste ano, inaugura-se a Linha Férrea de Santa Maria a Porto Alegre que viria a constituir-se na grande causa do retrocesso da florescente povoação do Pinhal que se viu afastada, mais de léguas, da próxima estação da Linha Férrea (Estação do Pinhal).O local dessa estação não servia aos interesses dos comerciantes e industrialistas de São José do Pinhal, a quem se tornou mais prático levar seus produtos diretamente a estação de Santa Maria. Assim, passou a existir então o Pinhal Velho (em decadência), atual Itaara, e o Pinhal Novo.
Atualmente, Itaara é considerado Município Turístico e apelidada de “Cidade dos Balneários”, por possui muitas potencialidades turísticas, que principalmente no verão, fazem triplicar o número de moradores locais em busca de lugares de lazer e casas de veraneio nos balneários, usufruindo em finais de semana, feriados e férias.
Aos santa-marienses fica a sugestão de férias para esse verão, que inclui uma visita no Museu de Ufologia, na academia de golfe (aos interessados em aprender o esporte) e na Estrada do Perau – que proporciona uma visão panorâmica linda de Santa Maria. Aos mais religiosos, a cidade tem lindas igrejas e cemitérios históricos.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Olha a carrapinha!!
Carrapinha é um doce triste! Triste porque é tão bom que é praticamente impossível parar de comer... depois que a gente começa, vai o pote inteiro! Também, amendoim, açúcar, chocolate, só vai coisa boa na receita...
A carrapinha é aquele doce típico de festa junina, junto com o quentão, a rapadura, a pipoca, e por aí vai. O cheirinho também é muito bom. Quem é que não sente vontade comer quando está caminhando pelo centro e vem aquele cheiro? Seu Gilceu já deve ter se acostumado, mas para quem não trabalha todo dia com esse amendoim doce, dá sempre vontade de parar e comprar um saquinho.
E qual a receita do Seu Gilceu para sua famosa carrapinha? Ele diz que não tem segredo nenhum, e nos conta como fazer: amendoim, canela e açúcar. Dá para variar também. Tem gente que põe chocolate na receita, mas seu Gilceu não recomenda porque diz que o chocolate pode dar um gostinho de queimado.
Na verdade, não tem bem um jeito certo de fazer. Mas o básico da receita é esse mesmo. Cada um tem que ir testando, procurando acertar o ponto e a quantidade certa de ingredientes.
Vai aí uma receitinha então:
Carrapinha
Ingredientes:
· 3 xícaras de amendoim sem torrar;
· 3 xícaras de água;
· 3 xícaras de açúcar;
· 3 colheres (sopa) de chocolate em pó;
· 1 colher (sobremesa) de bicarbonato (opcional).
Levar todos os ingredientes ao fogo e deixar ferver até começar a secar. Quando começar a secar, tirar do fogo e mexer muito para que os grãos de amendoim fiquem soltos. Derramar em uma assadeira, e deixar esfriar antes de comer.
A carrapinha é aquele doce típico de festa junina, junto com o quentão, a rapadura, a pipoca, e por aí vai. O cheirinho também é muito bom. Quem é que não sente vontade comer quando está caminhando pelo centro e vem aquele cheiro? Seu Gilceu já deve ter se acostumado, mas para quem não trabalha todo dia com esse amendoim doce, dá sempre vontade de parar e comprar um saquinho.
E qual a receita do Seu Gilceu para sua famosa carrapinha? Ele diz que não tem segredo nenhum, e nos conta como fazer: amendoim, canela e açúcar. Dá para variar também. Tem gente que põe chocolate na receita, mas seu Gilceu não recomenda porque diz que o chocolate pode dar um gostinho de queimado.
Na verdade, não tem bem um jeito certo de fazer. Mas o básico da receita é esse mesmo. Cada um tem que ir testando, procurando acertar o ponto e a quantidade certa de ingredientes.
Vai aí uma receitinha então:
Carrapinha
Ingredientes:
· 3 xícaras de amendoim sem torrar;
· 3 xícaras de água;
· 3 xícaras de açúcar;
· 3 colheres (sopa) de chocolate em pó;
· 1 colher (sobremesa) de bicarbonato (opcional).
Levar todos os ingredientes ao fogo e deixar ferver até começar a secar. Quando começar a secar, tirar do fogo e mexer muito para que os grãos de amendoim fiquem soltos. Derramar em uma assadeira, e deixar esfriar antes de comer.
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