IDENTIDADES





Uma forma de conhecer um pouco mais da sociedade santa-mariense, mostrando diferentes personagens da cidade, seus gostos e preferências...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Bom, das postagens dessa semana, eu fiquei com a de sábado. O último dia e também a última postagem desse blog.

Tentando fazer uma análise de como ele funcionou durante o semestre, acho que a idéia inicial (de buscar pessoas conhecidas em Santa Maria, mas que não eram famosas) foi cumprida.

A segunda parte, provavelmente, uma das mais difíceis, escolher os personagens também foi muito interessante e serviu como uma janela na qual podíamos espiar um pouco mais daqueles que conhecíamos “só de vista” em Santa Maria.

E a terceira tarefa, convencer o personagem a participar do blog - essa foi realmente a melhor parte de toda essa experiência – também foi desempenhada. Poder conhecer um pouco mais da vida das pessoas escolhidas, no meu caso, o “Palhaço da Farmácia Mais Econômica” e do “Segurança da Ballare” e passar a admirá-las mais ainda por serem além de conhecidas na cidade, pessoas carismáticas, batalhadoras e simples.

Ao agendar as entrevistas, era inusitado convidar os personagens para participarem de um blog – não de um programa de rádio, de TV ou numa página de revista – e além de receber um SIM ao convite, perceber a satisfação que cada entrevistado sentia por ser o escolhido da semana.
Além disso, durante o resto da semana trabalhávamos cada perfil – sua cidade natal, prato preferido, data de nascimento, etc – “linkando” fotos, vídeos e outros sites e buscando nossa inserção na blogosfera.

Para mim, a experiência foi válida pois nunca havia tido um blog e apesar de algumas dificuldades – um tanto por falta de experiência mesmo – conseguimos “materializar” nosso projeto inicial, experimentar a linguagem da internet e suas muitas possibilidades na busca de informação e conhecimento.

PS: Postado de Sidrolândia - MS e com uma hora de diferença por causa do fuso horário! :D

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O final de outra etapa...

Bom! Chegou o dia de me despedir...
Para não me tornar repetitiva - afinal, minhas colegas já escreveram praticamente todo o histórico do blog - vou apenas relatar a minha experiência, ou a falta dela, no meio digital.

Quando surgiu a possibilidade de criarmos e mantermos um blog, durante todo um semestre, dois sentimentos surgiram: a empolgação e o medo.

A empolgação por estar se inserindo na "blogosfera", com a possibilidade de levantar as mais variadas questões, aprender e repassar certos conhecimentos, atingir públicos amplos e heterogêneos, e outras tantas idéias emocionantes que passaram pelas nossas mentes.

O medo pela responsabilidade de escrever para uma rede global, deixando nossa marca de maneira pública e gratuíta, o que certamente refletiria em um futuro profissional - de maneira positiva ou, o que nós mais temíamos, de forma negativa.

Após tantas postagens, aprendemos muito sobre o meio digital e as potencialidades que oferece. Aqui se encontra a maior contribuição desse trabalho: unir a teoria, aprendida em aula, nos semestres anteriores, com a prática. Fazer o que sabíamos poder ser feito, manipular o digital como havíamos lido em Palacios, Ferrari, Lévy, Mielniczuk, e outros ainda.

Além dos aspectos técnicos do digital, trabalhamos com as fontes. Nossos entrevistados, não-oficiais, contribuiram com o projeto, em sua realização e sucesso.
Particularmente, tive a oportunidade de montar dois perfis: o do Coordenador Geral do DCE, Eduardo Barin Facin, e o da acadêmica de Relações públicas, Ana Carla Botton. Ambos se mostraram receptivos, aceitando de imediato o convite e colaborando a cada pergunta feita.

Inicialmente, surgia um certo temor com relação aos entrevistados, mas logo a descontração consumia esse sentimento, e a conversa ocorria com naturalidade. Tais situações auxiliaram na desinibição e desenvoltura das acadêmicas, diante dos colaboradores.

Enfim, podemos dizer que foi de grande valia a realização desse semestre de trabalho. Apesar de alguns transtornos com as postagens, a atividade foi desenvolvida com organização e empenho, por parte de todo o grupo. Algumas integrantes gostaram tanto da idéia que criaram seus próprios blogs...

Ao terminarmos mais essa etapa da vida acadêmica, fica a certeza de que as horas de dedicação renderam um aprendizado inestimável da potência, que é a mídia digital.

Chegando ao final

Quando, no final do semestre da disciplina de Laboratório de Jornalismo Digital I, fiquei sabendo que teríamos de produzir um blog no semestre seguinte, confesso que a idéia não me agradou muito. Primeiro, porque nunca tive vontade de criar um blog; segundo, porque achei que seria bem trabalhoso e complicado postar toda a semana.

Depois de um bom tempo pensando no tema do blog, nosso grupo chegou à decisão de criar um que desse espaço aos desconhecidos famosos da cidade. Ou seja, dar voz àquelas pessoas que não são nenhuma celebridade, nem têm nenhum cargo importante, mas que são conhecidas por boa parte de Santa Maria, pelos mais diversos motivos. Antes de começar as postagens, também fizemos uma “listagem prévia” de possíveis entrevistados, para assim, conseguirmos escrever perfis de pessoas bem diversas entre si.

Com várias idéias já na cabeça, começamos a disciplina de Laboratório de Jornalismo Digital II, e logo ficamos sabendo que, em duas semanas, os blogs deveriam entrar em atividade.

É bom ressaltar que estes blogs nunca tiveram a pretensão de ser jornalismo, mas sim de funcionar como uma atividade de experimentação e estudo durante a disciplina.

A partir daí, comecei a pensar. Quem seria o meu primeiro escolhido para o perfil? Bom, durante o semestre, fiz entrevistas com duas pessoas: o dono do restaurante do edifício da reitoria da UFSM, que todos conhecem por Baixinho, e o professor de química do Fóton, Enelvo. Fazer as entrevistas foi divertido e bem tranqüilo.

Essa idéia de conhecer mais sobre “pessoas comuns” eu sempre achei muito interessante. Claro que a gente buscou sempre entrevistar personagens que fossem conhecidas das outras pessoas da cidade, seja por ouvir falar, por passar na rua, ou até mesmo por já ter convivido, pois figuras assim certamente chamariam mais a atenção. Acho legal dar destaque para alguém que normalmente não teria esse espaço.

Além do nosso blog, foi legal ler os posts dos outros colegas. Cada grupo escolheu um assunto bem diferente, o que foi bom. Óbvio que nem sempre dava tempo de acompanhar todas as postagens, mas foi legal entrar nesse mundo dos blogs, ou, melhor dizendo, “blogosfera”.

Acredito que o hábito de ler blogs, que eu antes não tinha, vai ser mantido. Quanto às minhas opiniões sobre a atividade no geral, que eu achava que iria ser trabalhosa e complicada, trabalhosa realmente foi, mas não foi nenhum exercício cansativo ou chato. Pelo contrário, as entrevistas foram legais de serem feitas, e a idéia de aprofundar cada tópico da entrevista nos dias subseqüentes foi boa, porque assim aprendemos um pouquinho mais de vários assuntos (e isso afinal não é uma das características do trabalho do jornalista?). Complicada, certamente não foi.

Durante o semestre, junto com a produção dos blogs, fui percebendo a importância que eles têm no jornalismo atual. Não que desconsiderasse sua importância antes, apenas não tinha noção da amplitude que eles podem ter.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

The End!



A experiência de fazer um blog foi um aprendizado. A necessidade de checagem das informações, entrevistar fontes, ter uma periodicidade delineada (que algumas vezes não segui com rigor), entre outros.

Apesar de o blog não ser jornalístico (como a própria professora ressaltou em aula), na maioria das vezes, escrevi textos mais informativos, já que esse é o “gênero” que mais gosto de desenvolver. O blog despertou a necessidade de checagem de informações que, deve-se dizer, eram imensas – afinal, eram compiladas na Internet.
Além disso, as páginas eram compostas não só por textos, mas também por fotografias, que as tornavam mais leve. Uma das principias vantagens de se ter feito o blog foi o conhecimento sobre diferentes perfis da cidade, assim como diversos aspectos (explorados cada um em um dia da semana) relacionados a eles. Como os weblogs são considerados espaços virtuais pessoais, muitos textos meus continham opiniões, apesar de o espaço ser compartilhado por mais cinco editoras.

Já antes da criação do site, começamos a nos organizar: para tanto, fizemos uma lista com nomes de possíveis entrevistados. A maioria foi explorada como perfil do blog.

Nem todas as possibilidades do blog foram exploradas. O hipertexto, porém, foi uma das características mais utilizadas, pois em todos os textos procurei disponibilizar links que poderiam ser úteis aos leitores. Assim, acho que o blog inseriu-se na blogosfera, pois “linkou-se” com vários outros.

Acho que a principal dificuldade foi a adequação ao novo meio, o que causou um pouco de estranheza no início. Colocar links e fotos na página foram verdadeiras descobertas. Mas, na medida em que postávamos no blog, o aprendizado era maior, e o processo, automático. Algumas componentes da equipe deste e de outros blogs da turma gostaram tanto da idéia de ter um blog que criaram outros, particulares.

Outra dificuldade, por mais estranho que possa parecer, foi lembrar os dias de postagem de cada componente. Nos primeiros dias de existência do blog, as postagens eram feitas em dias corretos (assim como tudo quando está no início). Com o decorrer do tempo, em alguns dias, transgredi a regra que determinava que o texto deveria ser postado em um dia específico a cada semana (nem um minuto a mais!). Se não me falha a memória (mas a do blog, porém, não falha nunca!), postei duas vezes no dia posterior ao determinado: um foi logo à meia-noite e no outro, na tarde do dia seguinte. Isso não por falta de vontade, mas sim de tempo.

Ao final desta experiência digital, considero positivo o aprendizado adquirido: tanto no âmbito relacionado diretamente ao blog (possibilidades, linguagem), quanto ao relacionado com a checagem e filtragem de informações. Adorei conhecer, na prática, um pouco mais sobre este diário virtual e as possibilidades dele – antes só vistas na teoria.

Impressão Digital

Adoro pensar que nada do que eu escrevo é criado por mim mesma. A semiótica confirma meu pensamento e as teorias do Jornalismo meu “gostar de pensar assim”. A primeira diz que tudo já foi dito. A segunda que o jornalismo “dá a palavra a alguém” como estratégia para dar credibilidade ao dito. Pois bem, peguei o barco andando e ainda consegui sentar na janelinha. Sei que essas frases já são do mundo e creio que cabem aqui como uma luva. Ok. Chega de chavões. Vamos lá, seriamente, para meu último post neste blog.

Senti-me muito bem recebida por uma idéia que achei fantástica: mostrar um pouquinho da sociedade santa-mariense, através de faces conhecidas, mas não famosas. Já estava tudo no papel, bastava pôr em prática. Atualizações de segunda a sábado, os temas mais variados possíveis.

Nunca duvidei que daria certo. Deu. Foram sete dúzias de posts, horas de pesquisas, de produção, de entrevistas, de descobertas deste mundo virtual tão conhecido e tão cheio de surpresas. Todas agradáveis, se vierem com a senha de acesso, um manual de instruções, um amigo que entenda muito de internet ou, ainda, e o mais importante: curiosidade e persistência.

John Batelle, colaborador do blog mais popular do mundo – o Boing Boing -, disse em entrevista à Revista Época que o blog é o primeiro passo para que tenhamos uma plataforma própria para o mundo. Desde 1997, quando o internauta Jonh Barger definiu seu diário pessoal como “weblog” (registro na web), Batelle tem sua razão.
Qualquer blog pode ser lido por todos com um computador e acesso a internet. São mais de 40 milhões de “plataformas”, segundo informações do site da Technorati, empresa que cataloga os blogs no mundo todo.
No mesmo dia em que o Identidades foi criado, surgiram outros 75 mil. Praticamente um por segundo.

Já conhecia a ferramenta, mas confesso que um dia acordei e pensei em como armazenar as minhas produções, que não cabiam no armário e enchiam de pastinhas chatas o computador. Decidi fazer um blog, mas realmente nunca pretendi ser lida. Porém, me surpreendi que até mesmo o meu blog, escondidinho, teve acessos. Mais ainda, me surpreendi com as possibilidades que a blogosfera pode trazer, como negócio, entretenimento, visibilidade, etc.

No Identidades-sm, junto com as colegas que me aceitaram, “sujei” o dedo para colocar minha impressão digital, literalmente. Meu primeiro post foi sobre a pizza e a galinha escabelada, de onde surgiu a receita da pizza escabelada. Depois disso foi uma salada - saudável experiência de conhecer pessoas, gostos, hábitos, culturas diferentes, e compartilhar com todos o conhecimento (este que também não é meu, mas apropriado, e que é preciso passar adiante).

Uma das frases célebres atribuídas a Albert Einstein é esta: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”. Fico feliz, pois se a minha era um grão de ervilha, agora posso comemorar por ser, no mínimo, um grão de feijão.

Jesus, mestre, disse que aqueles que sabem tudo, mas desconhecem a si próprios, são absolutamente carentes. Portanto, (eba!) tamanho não é documento.

Finalizando, peço desculpas por não ter citado as fontes de todas as minhas palavras, mas tenho dois bons motivos:

1- Não correr o risco de ter que pagar direitos autorais por cada frase.
2- Por não ter tanto tempo de vasculhar a internet para saber quem disse tal coisa. (E imprimir, convenhamos, não é uma boa idéia).

Felizmente, ainda não cobram royaltis pela língua portuguesa!

Um abraço apertado, com uma boa impressão digital.
Géssica Valentini

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Personagem da semana: Identidades

Nesta semana, terminamos a atividade do Identidades. Por essa razão, vamos fazer uma análise das atividades que desenvolvemos neste espaço. A idéia do blog era falar um pouco da vida, dos gostos e das origens de pessoas de Santa Maria. Demos destaque a vida de “personagens” levando em conta que eram pessoas conhecidas pelos santa-marienses, mesmo que não apareçam nos jornais diários da cidade.

Conseguimos compilar um monte de informações sobre a cidade, a cultura e os interesses destes nossos personagens. Assim, para cada texto tínhamos que pensar em algo nele que pudesse ser linkado com algum assunto parecido. Acho que, mesmo fazendo alguns links, o nosso blog deixou um pouco a desejar nesta inserção na blogosfera. Era bastante trabalhoso, por exemplo, achar blogs que tivessem um assunto parecido com o nosso.

O trabalho em equipe das criadoras do blog fez com que surgisse uma pluralidade de idéias, tanto na hora de selecionar os personagens, quanto na hora de escrever os textos.

Como disse a nossa colega Ana, no seu post no Estudante.com, a experiência de criar um blog nos inseriu, mesmo que timidamente, na blogosfera. Aliás, algumas de nós gostamos da idéia de “poder publicar o que quiser” e resolvemos criar nossos próprios blogs: Livros e mais livros e Página 47.

O Identidades nos “apresentou” à blogosfera, nos dando uma dimensão do trabalho que é feito no campo, já que eu pelo menos não tinha o costume de entrar em blogs. O trabalho fez com que a gente passasse para a prática os textos lidos em sala de aula, nos mostrando realmente como funciona a blogosfera e as possibilidades que temos de criar um conteúdo nosso na internet.
Valeu a experiência.

sábado, 15 de dezembro de 2007

A música e a literatura

Orlando Fonseca. Apesar da trajetória de feitos, de livros lidos, escritos e premiados, ele ainda faz planos. Um destes, além de continuar trabalhando, é se dedicar a estudar música. As possibilidades para se fazer isso em Santa Maria, seja por hobbie ou profissionalmente, são variadas.

Se Orlando quiser estudar a música profissionalmente, pode ingressar no curso de música da UFSM. O curso oferece duas habilitações: de Bacharelado em Instrumento ou Canto e Licenciatura Plena em Música. Os bacharelados são divididos em Canto, Clarineta, Flauta Transversa, Percussão, Piano, Trombone, Trompa, Trompete, Viola, Violino, Violoncelo e, claro, Violão.

Ainda assim, existem muitos que sonham em aprender música como hobbie. São aqueles que gostariam de tocar violão para entreter uma junção de amigos, tocando de um jeito que não deixa de ser improvisado. Para estes, há a opção de se fazer aulas de violão ou outros instrumentos em escolas de música. Rastreando as escolas que tinham aqui em Santa Maria, consegui duas:

Musiartes
Rua Astrogildo de Azevedo, 91
Fone (55)32253549

Artsom
Rua Francisco Manuel, 235
Fone (55) 3222 0972


Depois dessa pouca explanada de opções para quem quer se aprefeiçoar no mundo musical – que é bem amplo e agradável – deixo vocês com uma mensagem final, que tirei de um livro, e que traduz um pouco o amor que o Orlando tem tanto pela música como pela literatura.

“A música é uma forma de comunicação muito mais eficaz e perene. Qualquer canção permanece por mais tempo no imaginário do que o melhor dos textos literários. Mas é preciso ter ouvido sensível e alma dançante. (...) Dizem que o bom texto segue padrões musicais. Tem ritmo, harmonia e sonoridade.”
Felipe Pena