IDENTIDADES





Uma forma de conhecer um pouco mais da sociedade santa-mariense, mostrando diferentes personagens da cidade, seus gostos e preferências...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Chegando ao final

Quando, no final do semestre da disciplina de Laboratório de Jornalismo Digital I, fiquei sabendo que teríamos de produzir um blog no semestre seguinte, confesso que a idéia não me agradou muito. Primeiro, porque nunca tive vontade de criar um blog; segundo, porque achei que seria bem trabalhoso e complicado postar toda a semana.

Depois de um bom tempo pensando no tema do blog, nosso grupo chegou à decisão de criar um que desse espaço aos desconhecidos famosos da cidade. Ou seja, dar voz àquelas pessoas que não são nenhuma celebridade, nem têm nenhum cargo importante, mas que são conhecidas por boa parte de Santa Maria, pelos mais diversos motivos. Antes de começar as postagens, também fizemos uma “listagem prévia” de possíveis entrevistados, para assim, conseguirmos escrever perfis de pessoas bem diversas entre si.

Com várias idéias já na cabeça, começamos a disciplina de Laboratório de Jornalismo Digital II, e logo ficamos sabendo que, em duas semanas, os blogs deveriam entrar em atividade.

É bom ressaltar que estes blogs nunca tiveram a pretensão de ser jornalismo, mas sim de funcionar como uma atividade de experimentação e estudo durante a disciplina.

A partir daí, comecei a pensar. Quem seria o meu primeiro escolhido para o perfil? Bom, durante o semestre, fiz entrevistas com duas pessoas: o dono do restaurante do edifício da reitoria da UFSM, que todos conhecem por Baixinho, e o professor de química do Fóton, Enelvo. Fazer as entrevistas foi divertido e bem tranqüilo.

Essa idéia de conhecer mais sobre “pessoas comuns” eu sempre achei muito interessante. Claro que a gente buscou sempre entrevistar personagens que fossem conhecidas das outras pessoas da cidade, seja por ouvir falar, por passar na rua, ou até mesmo por já ter convivido, pois figuras assim certamente chamariam mais a atenção. Acho legal dar destaque para alguém que normalmente não teria esse espaço.

Além do nosso blog, foi legal ler os posts dos outros colegas. Cada grupo escolheu um assunto bem diferente, o que foi bom. Óbvio que nem sempre dava tempo de acompanhar todas as postagens, mas foi legal entrar nesse mundo dos blogs, ou, melhor dizendo, “blogosfera”.

Acredito que o hábito de ler blogs, que eu antes não tinha, vai ser mantido. Quanto às minhas opiniões sobre a atividade no geral, que eu achava que iria ser trabalhosa e complicada, trabalhosa realmente foi, mas não foi nenhum exercício cansativo ou chato. Pelo contrário, as entrevistas foram legais de serem feitas, e a idéia de aprofundar cada tópico da entrevista nos dias subseqüentes foi boa, porque assim aprendemos um pouquinho mais de vários assuntos (e isso afinal não é uma das características do trabalho do jornalista?). Complicada, certamente não foi.

Durante o semestre, junto com a produção dos blogs, fui percebendo a importância que eles têm no jornalismo atual. Não que desconsiderasse sua importância antes, apenas não tinha noção da amplitude que eles podem ter.

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