IDENTIDADES





Uma forma de conhecer um pouco mais da sociedade santa-mariense, mostrando diferentes personagens da cidade, seus gostos e preferências...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Bom, das postagens dessa semana, eu fiquei com a de sábado. O último dia e também a última postagem desse blog.

Tentando fazer uma análise de como ele funcionou durante o semestre, acho que a idéia inicial (de buscar pessoas conhecidas em Santa Maria, mas que não eram famosas) foi cumprida.

A segunda parte, provavelmente, uma das mais difíceis, escolher os personagens também foi muito interessante e serviu como uma janela na qual podíamos espiar um pouco mais daqueles que conhecíamos “só de vista” em Santa Maria.

E a terceira tarefa, convencer o personagem a participar do blog - essa foi realmente a melhor parte de toda essa experiência – também foi desempenhada. Poder conhecer um pouco mais da vida das pessoas escolhidas, no meu caso, o “Palhaço da Farmácia Mais Econômica” e do “Segurança da Ballare” e passar a admirá-las mais ainda por serem além de conhecidas na cidade, pessoas carismáticas, batalhadoras e simples.

Ao agendar as entrevistas, era inusitado convidar os personagens para participarem de um blog – não de um programa de rádio, de TV ou numa página de revista – e além de receber um SIM ao convite, perceber a satisfação que cada entrevistado sentia por ser o escolhido da semana.
Além disso, durante o resto da semana trabalhávamos cada perfil – sua cidade natal, prato preferido, data de nascimento, etc – “linkando” fotos, vídeos e outros sites e buscando nossa inserção na blogosfera.

Para mim, a experiência foi válida pois nunca havia tido um blog e apesar de algumas dificuldades – um tanto por falta de experiência mesmo – conseguimos “materializar” nosso projeto inicial, experimentar a linguagem da internet e suas muitas possibilidades na busca de informação e conhecimento.

PS: Postado de Sidrolândia - MS e com uma hora de diferença por causa do fuso horário! :D

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O final de outra etapa...

Bom! Chegou o dia de me despedir...
Para não me tornar repetitiva - afinal, minhas colegas já escreveram praticamente todo o histórico do blog - vou apenas relatar a minha experiência, ou a falta dela, no meio digital.

Quando surgiu a possibilidade de criarmos e mantermos um blog, durante todo um semestre, dois sentimentos surgiram: a empolgação e o medo.

A empolgação por estar se inserindo na "blogosfera", com a possibilidade de levantar as mais variadas questões, aprender e repassar certos conhecimentos, atingir públicos amplos e heterogêneos, e outras tantas idéias emocionantes que passaram pelas nossas mentes.

O medo pela responsabilidade de escrever para uma rede global, deixando nossa marca de maneira pública e gratuíta, o que certamente refletiria em um futuro profissional - de maneira positiva ou, o que nós mais temíamos, de forma negativa.

Após tantas postagens, aprendemos muito sobre o meio digital e as potencialidades que oferece. Aqui se encontra a maior contribuição desse trabalho: unir a teoria, aprendida em aula, nos semestres anteriores, com a prática. Fazer o que sabíamos poder ser feito, manipular o digital como havíamos lido em Palacios, Ferrari, Lévy, Mielniczuk, e outros ainda.

Além dos aspectos técnicos do digital, trabalhamos com as fontes. Nossos entrevistados, não-oficiais, contribuiram com o projeto, em sua realização e sucesso.
Particularmente, tive a oportunidade de montar dois perfis: o do Coordenador Geral do DCE, Eduardo Barin Facin, e o da acadêmica de Relações públicas, Ana Carla Botton. Ambos se mostraram receptivos, aceitando de imediato o convite e colaborando a cada pergunta feita.

Inicialmente, surgia um certo temor com relação aos entrevistados, mas logo a descontração consumia esse sentimento, e a conversa ocorria com naturalidade. Tais situações auxiliaram na desinibição e desenvoltura das acadêmicas, diante dos colaboradores.

Enfim, podemos dizer que foi de grande valia a realização desse semestre de trabalho. Apesar de alguns transtornos com as postagens, a atividade foi desenvolvida com organização e empenho, por parte de todo o grupo. Algumas integrantes gostaram tanto da idéia que criaram seus próprios blogs...

Ao terminarmos mais essa etapa da vida acadêmica, fica a certeza de que as horas de dedicação renderam um aprendizado inestimável da potência, que é a mídia digital.

Chegando ao final

Quando, no final do semestre da disciplina de Laboratório de Jornalismo Digital I, fiquei sabendo que teríamos de produzir um blog no semestre seguinte, confesso que a idéia não me agradou muito. Primeiro, porque nunca tive vontade de criar um blog; segundo, porque achei que seria bem trabalhoso e complicado postar toda a semana.

Depois de um bom tempo pensando no tema do blog, nosso grupo chegou à decisão de criar um que desse espaço aos desconhecidos famosos da cidade. Ou seja, dar voz àquelas pessoas que não são nenhuma celebridade, nem têm nenhum cargo importante, mas que são conhecidas por boa parte de Santa Maria, pelos mais diversos motivos. Antes de começar as postagens, também fizemos uma “listagem prévia” de possíveis entrevistados, para assim, conseguirmos escrever perfis de pessoas bem diversas entre si.

Com várias idéias já na cabeça, começamos a disciplina de Laboratório de Jornalismo Digital II, e logo ficamos sabendo que, em duas semanas, os blogs deveriam entrar em atividade.

É bom ressaltar que estes blogs nunca tiveram a pretensão de ser jornalismo, mas sim de funcionar como uma atividade de experimentação e estudo durante a disciplina.

A partir daí, comecei a pensar. Quem seria o meu primeiro escolhido para o perfil? Bom, durante o semestre, fiz entrevistas com duas pessoas: o dono do restaurante do edifício da reitoria da UFSM, que todos conhecem por Baixinho, e o professor de química do Fóton, Enelvo. Fazer as entrevistas foi divertido e bem tranqüilo.

Essa idéia de conhecer mais sobre “pessoas comuns” eu sempre achei muito interessante. Claro que a gente buscou sempre entrevistar personagens que fossem conhecidas das outras pessoas da cidade, seja por ouvir falar, por passar na rua, ou até mesmo por já ter convivido, pois figuras assim certamente chamariam mais a atenção. Acho legal dar destaque para alguém que normalmente não teria esse espaço.

Além do nosso blog, foi legal ler os posts dos outros colegas. Cada grupo escolheu um assunto bem diferente, o que foi bom. Óbvio que nem sempre dava tempo de acompanhar todas as postagens, mas foi legal entrar nesse mundo dos blogs, ou, melhor dizendo, “blogosfera”.

Acredito que o hábito de ler blogs, que eu antes não tinha, vai ser mantido. Quanto às minhas opiniões sobre a atividade no geral, que eu achava que iria ser trabalhosa e complicada, trabalhosa realmente foi, mas não foi nenhum exercício cansativo ou chato. Pelo contrário, as entrevistas foram legais de serem feitas, e a idéia de aprofundar cada tópico da entrevista nos dias subseqüentes foi boa, porque assim aprendemos um pouquinho mais de vários assuntos (e isso afinal não é uma das características do trabalho do jornalista?). Complicada, certamente não foi.

Durante o semestre, junto com a produção dos blogs, fui percebendo a importância que eles têm no jornalismo atual. Não que desconsiderasse sua importância antes, apenas não tinha noção da amplitude que eles podem ter.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

The End!



A experiência de fazer um blog foi um aprendizado. A necessidade de checagem das informações, entrevistar fontes, ter uma periodicidade delineada (que algumas vezes não segui com rigor), entre outros.

Apesar de o blog não ser jornalístico (como a própria professora ressaltou em aula), na maioria das vezes, escrevi textos mais informativos, já que esse é o “gênero” que mais gosto de desenvolver. O blog despertou a necessidade de checagem de informações que, deve-se dizer, eram imensas – afinal, eram compiladas na Internet.
Além disso, as páginas eram compostas não só por textos, mas também por fotografias, que as tornavam mais leve. Uma das principias vantagens de se ter feito o blog foi o conhecimento sobre diferentes perfis da cidade, assim como diversos aspectos (explorados cada um em um dia da semana) relacionados a eles. Como os weblogs são considerados espaços virtuais pessoais, muitos textos meus continham opiniões, apesar de o espaço ser compartilhado por mais cinco editoras.

Já antes da criação do site, começamos a nos organizar: para tanto, fizemos uma lista com nomes de possíveis entrevistados. A maioria foi explorada como perfil do blog.

Nem todas as possibilidades do blog foram exploradas. O hipertexto, porém, foi uma das características mais utilizadas, pois em todos os textos procurei disponibilizar links que poderiam ser úteis aos leitores. Assim, acho que o blog inseriu-se na blogosfera, pois “linkou-se” com vários outros.

Acho que a principal dificuldade foi a adequação ao novo meio, o que causou um pouco de estranheza no início. Colocar links e fotos na página foram verdadeiras descobertas. Mas, na medida em que postávamos no blog, o aprendizado era maior, e o processo, automático. Algumas componentes da equipe deste e de outros blogs da turma gostaram tanto da idéia de ter um blog que criaram outros, particulares.

Outra dificuldade, por mais estranho que possa parecer, foi lembrar os dias de postagem de cada componente. Nos primeiros dias de existência do blog, as postagens eram feitas em dias corretos (assim como tudo quando está no início). Com o decorrer do tempo, em alguns dias, transgredi a regra que determinava que o texto deveria ser postado em um dia específico a cada semana (nem um minuto a mais!). Se não me falha a memória (mas a do blog, porém, não falha nunca!), postei duas vezes no dia posterior ao determinado: um foi logo à meia-noite e no outro, na tarde do dia seguinte. Isso não por falta de vontade, mas sim de tempo.

Ao final desta experiência digital, considero positivo o aprendizado adquirido: tanto no âmbito relacionado diretamente ao blog (possibilidades, linguagem), quanto ao relacionado com a checagem e filtragem de informações. Adorei conhecer, na prática, um pouco mais sobre este diário virtual e as possibilidades dele – antes só vistas na teoria.

Impressão Digital

Adoro pensar que nada do que eu escrevo é criado por mim mesma. A semiótica confirma meu pensamento e as teorias do Jornalismo meu “gostar de pensar assim”. A primeira diz que tudo já foi dito. A segunda que o jornalismo “dá a palavra a alguém” como estratégia para dar credibilidade ao dito. Pois bem, peguei o barco andando e ainda consegui sentar na janelinha. Sei que essas frases já são do mundo e creio que cabem aqui como uma luva. Ok. Chega de chavões. Vamos lá, seriamente, para meu último post neste blog.

Senti-me muito bem recebida por uma idéia que achei fantástica: mostrar um pouquinho da sociedade santa-mariense, através de faces conhecidas, mas não famosas. Já estava tudo no papel, bastava pôr em prática. Atualizações de segunda a sábado, os temas mais variados possíveis.

Nunca duvidei que daria certo. Deu. Foram sete dúzias de posts, horas de pesquisas, de produção, de entrevistas, de descobertas deste mundo virtual tão conhecido e tão cheio de surpresas. Todas agradáveis, se vierem com a senha de acesso, um manual de instruções, um amigo que entenda muito de internet ou, ainda, e o mais importante: curiosidade e persistência.

John Batelle, colaborador do blog mais popular do mundo – o Boing Boing -, disse em entrevista à Revista Época que o blog é o primeiro passo para que tenhamos uma plataforma própria para o mundo. Desde 1997, quando o internauta Jonh Barger definiu seu diário pessoal como “weblog” (registro na web), Batelle tem sua razão.
Qualquer blog pode ser lido por todos com um computador e acesso a internet. São mais de 40 milhões de “plataformas”, segundo informações do site da Technorati, empresa que cataloga os blogs no mundo todo.
No mesmo dia em que o Identidades foi criado, surgiram outros 75 mil. Praticamente um por segundo.

Já conhecia a ferramenta, mas confesso que um dia acordei e pensei em como armazenar as minhas produções, que não cabiam no armário e enchiam de pastinhas chatas o computador. Decidi fazer um blog, mas realmente nunca pretendi ser lida. Porém, me surpreendi que até mesmo o meu blog, escondidinho, teve acessos. Mais ainda, me surpreendi com as possibilidades que a blogosfera pode trazer, como negócio, entretenimento, visibilidade, etc.

No Identidades-sm, junto com as colegas que me aceitaram, “sujei” o dedo para colocar minha impressão digital, literalmente. Meu primeiro post foi sobre a pizza e a galinha escabelada, de onde surgiu a receita da pizza escabelada. Depois disso foi uma salada - saudável experiência de conhecer pessoas, gostos, hábitos, culturas diferentes, e compartilhar com todos o conhecimento (este que também não é meu, mas apropriado, e que é preciso passar adiante).

Uma das frases célebres atribuídas a Albert Einstein é esta: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”. Fico feliz, pois se a minha era um grão de ervilha, agora posso comemorar por ser, no mínimo, um grão de feijão.

Jesus, mestre, disse que aqueles que sabem tudo, mas desconhecem a si próprios, são absolutamente carentes. Portanto, (eba!) tamanho não é documento.

Finalizando, peço desculpas por não ter citado as fontes de todas as minhas palavras, mas tenho dois bons motivos:

1- Não correr o risco de ter que pagar direitos autorais por cada frase.
2- Por não ter tanto tempo de vasculhar a internet para saber quem disse tal coisa. (E imprimir, convenhamos, não é uma boa idéia).

Felizmente, ainda não cobram royaltis pela língua portuguesa!

Um abraço apertado, com uma boa impressão digital.
Géssica Valentini

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Personagem da semana: Identidades

Nesta semana, terminamos a atividade do Identidades. Por essa razão, vamos fazer uma análise das atividades que desenvolvemos neste espaço. A idéia do blog era falar um pouco da vida, dos gostos e das origens de pessoas de Santa Maria. Demos destaque a vida de “personagens” levando em conta que eram pessoas conhecidas pelos santa-marienses, mesmo que não apareçam nos jornais diários da cidade.

Conseguimos compilar um monte de informações sobre a cidade, a cultura e os interesses destes nossos personagens. Assim, para cada texto tínhamos que pensar em algo nele que pudesse ser linkado com algum assunto parecido. Acho que, mesmo fazendo alguns links, o nosso blog deixou um pouco a desejar nesta inserção na blogosfera. Era bastante trabalhoso, por exemplo, achar blogs que tivessem um assunto parecido com o nosso.

O trabalho em equipe das criadoras do blog fez com que surgisse uma pluralidade de idéias, tanto na hora de selecionar os personagens, quanto na hora de escrever os textos.

Como disse a nossa colega Ana, no seu post no Estudante.com, a experiência de criar um blog nos inseriu, mesmo que timidamente, na blogosfera. Aliás, algumas de nós gostamos da idéia de “poder publicar o que quiser” e resolvemos criar nossos próprios blogs: Livros e mais livros e Página 47.

O Identidades nos “apresentou” à blogosfera, nos dando uma dimensão do trabalho que é feito no campo, já que eu pelo menos não tinha o costume de entrar em blogs. O trabalho fez com que a gente passasse para a prática os textos lidos em sala de aula, nos mostrando realmente como funciona a blogosfera e as possibilidades que temos de criar um conteúdo nosso na internet.
Valeu a experiência.

sábado, 15 de dezembro de 2007

A música e a literatura

Orlando Fonseca. Apesar da trajetória de feitos, de livros lidos, escritos e premiados, ele ainda faz planos. Um destes, além de continuar trabalhando, é se dedicar a estudar música. As possibilidades para se fazer isso em Santa Maria, seja por hobbie ou profissionalmente, são variadas.

Se Orlando quiser estudar a música profissionalmente, pode ingressar no curso de música da UFSM. O curso oferece duas habilitações: de Bacharelado em Instrumento ou Canto e Licenciatura Plena em Música. Os bacharelados são divididos em Canto, Clarineta, Flauta Transversa, Percussão, Piano, Trombone, Trompa, Trompete, Viola, Violino, Violoncelo e, claro, Violão.

Ainda assim, existem muitos que sonham em aprender música como hobbie. São aqueles que gostariam de tocar violão para entreter uma junção de amigos, tocando de um jeito que não deixa de ser improvisado. Para estes, há a opção de se fazer aulas de violão ou outros instrumentos em escolas de música. Rastreando as escolas que tinham aqui em Santa Maria, consegui duas:

Musiartes
Rua Astrogildo de Azevedo, 91
Fone (55)32253549

Artsom
Rua Francisco Manuel, 235
Fone (55) 3222 0972


Depois dessa pouca explanada de opções para quem quer se aprefeiçoar no mundo musical – que é bem amplo e agradável – deixo vocês com uma mensagem final, que tirei de um livro, e que traduz um pouco o amor que o Orlando tem tanto pela música como pela literatura.

“A música é uma forma de comunicação muito mais eficaz e perene. Qualquer canção permanece por mais tempo no imaginário do que o melhor dos textos literários. Mas é preciso ter ouvido sensível e alma dançante. (...) Dizem que o bom texto segue padrões musicais. Tem ritmo, harmonia e sonoridade.”
Felipe Pena

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O ano de 55


No dia 7 de outubro de 1955, além do nascimento do nosso perfil da semana, o professor Orlando Fonseca, também nascia a chamada “Geração Beat”.
Neste dia, na Six Gallery, em San Francisco, um grupo de poetas desconhecidos reuniu-se para leitura de seus trabalhos. Tal acontecimento marcou o nascimento da geração, mas seus membros já se trombavam nas esquinas de Nova Iorque anos antes. A "santíssima trindade" - Jack Kerouac, William Burroughs e Allen Ginsberg - já se conhecia da Universidade de Columbia, na primeira metade da década de 1940.

Ainda no ano de 1955, os Jogos Pan-Americanos foram realizados na Cidade do México. A capital mexicana já era uma cidade grande na época, com uma população de mais de três milhões e meio de habitantes, e a competição entusiasmou os torcedores, que encheram ginásios e estádios. Os Jogos de 1955 marcaram a estréia de duas modalidades no programa: natação sincronizada e vôlei.

Em 1º de dezembro do mesmo ano, Rosa Parks, uma costureira negra norte-americana, tornou-se símbolo do Movimento dos Direitos Civis nos EUA por ter recusado a ceder o seu lugar em um ônibus a um homem branco. Por este ato, Rosa foi presa, multada e entrou para a História. Sua atitude teve grande repercussão. As mulheres negras organizaram um boicote aos ônibus urbanos, como medida de protesto. Martin Luther King Jr. foi um dos que apoiaram a ação.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

47 anos de história


Orlando é natural de Santa Maria, cidade – como não poderia deixar de ser- já citada várias vezes por aqui.

Vamos falar um pouco então da universidade em que ele se formou, e onde as autoras deste blog também estudam, a Universidade Federal de Santa Maria.

A UFSM está completando amanhã, dia 14 de dezembro, seus 47 anos! Mas como começou essa história?

A nossa universidade foi idealizada e fundada pelo prof. José Mariano da Rocha Filho, que se tornou seu primeiro reitor. Este homem, que dedicou sua vida à educação, era formado em medicina pela Universidade de Porto Alegre. No ano de 1937, transformou o curso de Farmácia de Santa Maria – que na época tinha apenas cinco alunos – no embrião de uma universidade inteira que surgiria em 1960.

Esta foi a primeira universidade instalada no interior do Brasil, como resultado de uma luta pela interiorização do ensino superior. Foi criada pela Lei n. 3.834-C, de 14 de dezembro de 1960.

O primeiro reitor da UFSM trouxe figuras de renome para a cidade, implantando vários projetos por aqui.

Hoje, depois de (quase) 47 anos de história, a UFSM conta com oito centros universitários, os quais abrigam 60 cursos de graduação e 53 de pós-graduação.

Num destes centros, encontra-se o curso de Letras, em que o prof. Orlando se formou, e no qual hoje leciona.

Oficialmente criado no ano de 1961, e instalado em 1965, este curso foi criado junto com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFSM, e a ela integrado. Atualmente, o curso de Letras da UFSM oferece as habilitações em espanhol e literaturas de língua espanhola; inglês e literaturas de língua inglesa; e português e literaturas de língua portuguesa.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Sem contra-indicação...

Não consta no perfil da segunda-feira, mas o professor Orlando Fonseca relatou que sua comida predileta é salada.

Estranho? Não se tratando de uma pessoa como ele, que gosta de cuidar da saúde e, porque não, da aparência.

Muitos dizem coisas do tipo: “Alface é pra coelhos”, “Chuchu não tem gosto de nada”, “Não sou modelo”, “Isso não enche barriga”.

Quanta bobagem! Ora, coelho não come só alface, chuchu tem gosto sim, de chuchu, não são só modelos que utilizam salada na alimentação, e quem sabe se possa fazer um teste: comer uma diversificada salada como refeição. Claro, não irá “encher” como um prato de carne e feijoada, mas com certeza irá satisfazer a fome de qualquer um.


Os benefícios das verduras e legumes são inúmeros, não é à toa que estão próximos à base da pirâmide alimentar. Alguns exemplos:

Hortaliças, como o brócolis ou o espinafre – possuem cálcio, auxilia na formação e conservação dos dentes e ossos, atua no funcionamento dos músculos e nervos, e também na coagulação do sangue.

Verduras, de modo geral – contém potássio, que age com o sódio no equilíbrio de líquidos e no funcionamento de nervos e membranas.

Legumes e hortaliças de folhas verdes – apresentam ferro, formador da hemoglobina, ajuda no transporte do oxigênio e atua na respiração celular.

Cenoura, tomate, espinafre e legumes verdes – fontes de vitamina A, protege os epitélios e participa do mecanismo de visão, prevenindo a cegueira.

Alface – contribue com a vitamina E, que promove a fertilidade, atua nos sistemas nervoso e muscular e diminui os riscos de aborto.

Tomate e espinafre – apresentam a vitamina K, que age na coagulação do sangue.

Verduras – fontes de vitamina H, garantindo a proteção da pele. Possuem, também, a vitamina C, que previne infecções, e auxilia na integridade dos vasos sanguíneos e dos dentes.


Poucos exemplos? Confira mais alguns...

Talvez esse post não faça as pessoas se conscientizarem da importância de uma alimentação saudável. Uma idéia: informação.

Certamente, depois de saber todas as vantagens de se inserir o consumo de saladas, na alimentação, os pratos irão ficar mais coloridos e saudáveis.

O corpo e a balança agradecem!


Ah! Quer uma receita? Vá à feira ou ao mercado, compre uns tomates, algumas folhas de alface, lave direitinho, em água corrente, e coma... O tempero em alguns casos até é dispensável.

Aproveitar o verão para adquirir o hábito de se alimentar com legumes e verduras é uma ótima escolha...

“Escribir es una manera de vivir”


O perfil dessa semana é bastante conhecido pelos acadêmicos da FACOS, já que ministra aulas nos primeiros semestres dos três cursos de Comunicação Social. Já na cidade de Santa Maria, ele é reconhecido por ser cronista do jornal Diário de Santa Maria. A crônica deriva do termo grego “chronikós”, que antigamente remetia a um relato cronológico de diversos acontecimentos. Atualmente, ela é empregada como um texto que aborda acontecimentos diários, ou seja, atuais. E, por ser assinada, tem caráter opinativo. Mas o significado de crônica não é fixo. Na Itália, ela aproxima-se do formato de uma reportagem. Já na Espanha, é uma espécie de fusão entre notícia e comentário.

Por ser cronista, é necessário que Orlando esteja sempre bem informado sobre acontecimentos não só globais, mas também locais. As revistas são meios de atualização importantes, já que não trazem somente as notícias, mas a contextualização delas. Atualmente, o número de revistas existentes é imenso. A explicação mais pertinente é o fato de as empresas estarem produzindo revistas com conteúdos específicos a públicos segmentados. Dessa maneira, existem revistas para mulheres, homens, crianças; de culinária, saúde, beleza; informativa, literária, entre outras.

Como o próprio Orlando cita, “essa leitura [de revistas] é para dormir. Livros têm que ser em outro momento, com mais atenção, concentração.” Na lista dos autores preferidos dele, constam os seguintes:

O poeta e jornalista gaúcho, mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS, Fabrício Carpinejar. O último livro publicado foi “Meu filho, minha filha“ (2007), que trata da composição da família moderna - que substituiu imposição por diálogo, pais por padrastos e mães por madrastas, a unidade familiar pelo individualismo. Para acessar o blog de Carpinejar, clique aqui.

Mario Benedetti, por sua vez, é um poeta uruguaio. Tem uma vasta produção literária, que inclui diversos gêneros, como canções, poemas, novelas, contos, ensaios, etc.

O peruano Jorge Mario Pedro Vargas Llosa é outro autor lido por Orlando. Llosa escreveu peças de teatro, novelas, poemas, ensaios, colaborou com textos em revistas e jornais, foi apresentador de um programa televisivo e, além disso, candidato à presidência do Peru em 1990. O número de publicações é grande, sendo estes os últimos títulos publicados: “Odiseo y Penélope” e “Diálogo de damas”.

Em meio a tantos textos sobre Llosa, uma frase dele talvez traduza o sentimento de todo escritor: “Hay una frase de Flaubert que dice ‘escribir es una manera de vivir’ y yo sé que es cierta, porque en mi caso escribir es una manera de vivir desde hace muchos años y va a seguir siéndola hasta que me muera “.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Reinações de Orlando Fonseca


Tarde de segunda-feira, 38, 8 graus C, e lá estava ele, pontualmente às 13h30, para a primeira aula da semana. No dia mais quente do ano em Santa Maria, era como se os 51 verões na cidade já tivessem servido para que o semblante de Orlando Fonseca permanecesse indiferente ao calor e compenetrado ao universo da aula que estava para começar.


Invadi aquele espaço, em que alguns alunos tiravam dúvidas sobre estrutura de texto e gramática, e perguntei se poderia entrevistá-lo. “´É claro”, respondeu-me, prontamente. Voltei logo após a aula, por volta das 15h, e confesso não ter sido uma boa aspirante a repórter.


Nas palavras de Humberto Werneck, se algo ou alguém merece realmente o prêmio de Jornalismo Investigativo é o Google. Se consultado, são praticamente infinitas as possibilidades de encontrar o que se procura. Se procurado. Há menos de um ano estou em Santa Maria e perdi a conta de quantos elogios ouvi em relação ao trabalho da pessoa que estava a minha frente.


Ainda assim, não fui capaz de procurar o senhor Google, nem alguém que pudesse me ajudar e me senti envergonhada diante da história deste conhecido e até famoso professor de Redação e Expressão Oral, escritor, chefe do Departamento de Letras Vernáculas, além de inúmeras outras atribuições, que não se esgotam numa entrevista de 40 minutos.


Orlando nasceu em Santa Maria no dia 7 de outubro de 1955. É um senhor de meia idade, com um conhecimento que a maioria de nós levaria mais de um século para conseguir e, por outro lado, um modo e vida que invejaria qualquer jovem de 20 anos. Logo descobrimos que o pronome mais adequado é “você ou tu”, e que “você” desde cedo teve motivações especiais que explicam cada fato que relatou.

Um pequeno trecho da história

Ao pé da cama, a mãe ou a irmã de Orlando liam Monteiro Lobato. Um por um, fazendo com que a vontade de decifrar cada um daqueles conjuntos de palavras se tornasse crescente. Começou assim a história do escritor com a literatura. Logo, a mãe ensinou que a+m+o+r é = àquele sentimento que ele passou a sentir pela leitura e pela escrita. Nasceu, então, um quase compulsivo leitor e escritor.

Somente no ano passado ele contabilizou 45 livros lidos. Ao longo da vida podemos então fazer uma conta estimada de quantas histórias já foram conhecidas por ele. Sem contar os personagens que nasceram nas criações de Orlando.


A produção textual começou ainda na escola, e ainda no ensino médio, na época chamado científico, ele ganhou o primeiro prêmio literário.


Em 1978, quando já cursava Letras na UFSM, recebeu o Prêmio Revelação Literária - Apesul/IEL, pela poesia "Acalanto", e foi também de poesias o primeiro livro: Dossiê do Abstrato, de 1985. Depois disso, muitos outros vieram. Trabalhos e prêmios.


Em 1989 publicou a novela Poço de Luz, premiado pelo Instituto Estadual do Livro; em 1997 lançou “O quadrado da hipotenusa”; em 2001, “Da noite para o dia”, juvenil, e no mesmo ano “O fenômeno da produção poética”; em 2005, “Sangue no último ato”, também juvenil, além de peças de teatro, participações em antologias, livros de crônicas, ensaios publicados e diversas outras produções, que extrapolam as páginas de livros.


Desde 1979 Orlando é cronista em veículos de comunicação. Começou no jornal A razão, depois escreveu alguns anos para o Portal Terra e hoje escreve para o Diário de Santa Maria. Além disso, tem um espaço semanal na Rádio Universidade e um comentário mensal na TV Câmara.


Acreditem, sobra tempo para tudo. Leitura de livros, jornais, revistas, academia, massagem, cuidar da casa, preparar aulas, programas. Tudo.


Livro de cabeceira ele não tem nenhum, literalmente. Aliás, na cabeceira só revistas. “Essa leitura é para dormir. Livros tem que ser em outro momento, com mais atenção, concentração”. Entre os gostos preferidos, uma sucessão de citações. Autores como Fabrício Carpinejar, Mario Benedetti e Mario Vargas Llosa. E a literatura é acrescida pela música. Neste quesito, “o que agradar eu curto”.


Ao som de tudo o que agradar, e uma história que inclui solos de violão e baixo, ainda parece um menino travesso quando fala de um dos sonhos: voltar a estudar música, que um dia começou. Bem, aí é assunto para outro capítulo.


Aristóteles dizia que o prazer no trabalho aperfeiçoa a obra. Assim, mesmo conhecendo tão pouco, sei que a obra é admirável e que o prazer pelo trabalho justifica a inexistência de um plano de aposentadoria (mesmo que oficialmente só faltem seis anos). O que ele vai fazer no futuro?


Trabalhar, com prazer, e possivelmente com uma obra sem valor estimado.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Julho de 66

O nosso perfil desta semana, o Sr. Clóvis do Xérox, nasceu no ano de 1966, ano de muitos acontecimentos marcantes. Foi em julho deste ano, por exemplo, que se instaurou a ditadura argentina.

Em agosto aconteceu o último concerto dos Beatles, em São Francisco. Neste mês também nasceram as atrizes norte-americana Halle Berry e a brasileira Fernanda Torres.

No final do ano de 1966, em dezembro, foi aprovada no Brasil a lei que regulamenta as profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo.

No dia 15 de dezembro de 1966 morreu o desenhador norte-americano Walt Disney. Ele se tornou conhecido por criar os personagens Mickey e Pato Donald, nas décadas de 1920 e 1930. A Disneylândia foi criada por ele também.

Vamos falar agora especificamente do dia 31 de julho, data de nascimento do Clóvis. Nesta mesma data, em 1965, nascia a escritora britânica J.K.Rowling, que ficou famosa ao criar o fantástico mundo de Harry Potter. Ela acabou utilizando o mesmo dia – 31 de julho – como data de aniversário do seu personagem, o Harry Potter, que “nasceu” em 1980.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Uma jóia de cidade




O nosso personagem dessa semana veio de uma cidade, quer dizer, de uma jóia de cidade do interior do Rio Grande do Sul.

Clóvis é natural de Jóia, que hoje tem cerca de 8.029 habitantes e uma área total de aproximadamente 1.246,3 km². Atualmente as fontes de recursos do município são a Agricultura: soja, trigo, milho e produtos de subsistência e a Pecuária: bovinos de corte e leite, ovinos, suínos e criação de aves.

No ano de 1916, dois coronéis doaram terras aos senhores Antonio Mastella e Victorio Bernardi, que se estabeleceram em Jóia junto ao Lajeado Bonito – córrego que corre junto ao moinho – trazendo mais tarde suas famílias. Ali construíram casas simples e toscas, aproveitando para fazer tábuas com árvores que tiraram dos matos próximos ao local em que iam morar. Na época não existiam estradas, somente picadas, que eram caminhos abertos na mata por onde passavam a pé e a cavalo. Estes caminhos eram feitos a machado e a facão pelos próprios moradores.

Com o crescimento do povoado fez-se necessário a construção de um moinho, que sovava farinha, cana, milho, pois a luz elétrica veio bem mais tarde para a vila.
Mais tarde houve a construção da Capela na Vila e as famílias se radicavam mais perto do riacho para poder abastecer suas casas e, também sanar a sede dos animais domésticos. As roupas eram lavadas em tanques que se localizavam atrás do moinho.

Em 1928, houve a emancipação de Tupanciretã. Tendo o rio como limite, esta comunidade passa pertencer ao novo município desmembrando-se de Santo Ângelo. O novo distrito recebe a denominação de: 2º Distrito de Tupanciretã – Vila 21 de Abril. Em 24 de maio de 1938, pelo Decreto Lei 10/12 do Município de Tupanciretã, a sede do novo Distrito transfere-se para a Vila Nova. Ainda neste ano devido o clima de guerra, o lugarejo recebe o nome de Vila Inconfidência.

Devido a atuação selvagem de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, os imigrantes alemães sofreram perseguições inclusive no Brasil. No Rio Grande do Sul também ocorreram casos deste tipo. Em Jóia apesar da predominância de imigrantes italianos também havia famílias de alemães. Isto levou as autoridades municipais respeitarem a lei que proibia que colocassem nomes que lembrassem guerras e revoluções em vilas e cidades. Por este motivo, em 1944, foi mudado o nome de Vila Inconfidência para Vila Jóia.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Uma lasanha diferente!


Já que de lasanha (e também de churrasco e de feijão) já falaram em posts mais antigos, vamos falar agora de uma receita diferente para esse prato tradicional e quase sempre unânime na preferência das pessoas.

Alguém já experimentou uma lasanha de panqueca? Se não, deveria, porque é muito bom.

Aí vai uma receita não muito complicada para uma das versões mais comuns da lasanha, a bolognesa.

Ingredientes:

MASSA
- 2 xícaras (chá) de leite
- 2 ovos
- 1 pitada de sal
- 1 xícara (chá) de farinha de trigo
- manteiga ou margarina para fritar

RECHEIO
- 300g de carne moída
- 300g de mussarela
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 3 dentes de alho
- 1 cebola
- 1/2 xícara (chá) de salsinha
- sal e pimenta a gosto

MOLHO
- 1/2 xícara (chá) de azeite
- 700g de molho de tomate
- 2 dentes de alho
- 2 colheres (sopa) de cebola
- 1/2 maço de manjericão
- sal e pimenta a gosto
- queijo para polvilhar

Preparo:

RECHEIO
Em uma panela, aqueça o óleo e frite a carne. Após fritá-la, junte o alho, a cebola, sal, pimenta e temperos a gosto. Cozinhe mais um pouco. Adicione a salsinha e reserve.

MOLHO
Aqueça o azeite em uma panela refogue o alho e a cebola. Junte o molho de tomates batido no liquidificador com o manjericão, sal pimenta e temperos a gosto.
Tampe a panela e deixe ferver até obter um molho denso. Reserve.

MASSA
No copo do liquidificador, coloque o leite, os ovos, o sal e a farinha. Bata para se agregarem todos os ingredientes. Unte com manteiga uma frigideira e frite porções da massa (de ambos os lados).

MONTAGEM
Em um refratário, intercale em camadas o molho, a massa de panqueca, a carne moída e a mussarela. Termine regando com molho. Polvilhe queijo ralado e leve ao forno para gratinar.

Deve ser mais trabalhosa, já que tem de preparar a massa da panqueca, enquanto que na tradicional, geralmente se compra a massa pronta (embora também existam pessoas que gostem de fazer a massa caseira).

Bem, mas essa lasanha é muito boa, e existe nas mais diferentes versões, inclusive doce, com recheio de frutas (abacaxi, por exemplo) – e não, não fica estranho, fica muito bom!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Nada como uma boa leitura... E por que não um descanso quando o sono bate?

Não é só o Clóvis que gosta de uma boa leitura, muitas pessoas não dispensam a informação dos jornais diários.

Para os estudantes de Jornalismo, o hábito da leitura é uma obrigação, e como tal, muitas vezes é realizado "à força".

Diário de Santa Maria, Correio do Povo, A Razão

Quantas aulas debatendo se o meio impresso está perdendo espaço, vai mesmo acabar, se continuará convivendo com os outros meios, se irá crescer diante de tantas novidades... E através do depoimento de Clóvis vemos que sim, um meio realmente complementa o outro e pode se manter vivo pelas décadas.


E quanto à necessidade de dormir?

Alguns podem até não gostar de dormir, afinal "perdemos" grande parte da vida com o sono. Mas essa é uma das necessidades vitais dos seres...

Que os estudantes também têm. Em quantas aulas o sono foi maior e prevaleceu... Sempre tem um ou outro que acaba cochilando.


"Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes".

Confira o texto na íntegra.


Pois é, como conciliar tanta leitura e um bom descanso?

Abrir mão das festas? Esquecer a informação? Encontrar um meio de se adaptar talvez seja a melhor escolha...


Pelo menos já se tem uma boa desculpa para aquele cochilo em aula:

"Estava cuidando dos meus vários processos metabólicos".

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O homem que copia


O perfil desta semana é conhecido principalmente pelos milhares de estudantes da cidade. Estamos falando de Clóvis Antonio Portolann, funcionário da Casa Rosa – estabelecimento onde muitos professores disponibilizam materiais para xerox.

Nascido em 31 de julho de 1966, Clóvis é natural da cidade gaúcha de Jóia. Ele veio para Santa Maria em 1985 para servir na Base Aérea, onde ficou durante nove anos. Em 1987, ele decidiu passar as férias em Natal, Rio Grande do Norte. Foi lá que conheceu a mulher com quem casou e teve a filha Ananda, de 11 anos. No início, o namoro foi só por correspondência. Foram dois anos assim: ele aqui em Santa Maria, e ela em Campina Grande, na Paraíba.

Quando saiu da Base, Clóvis rumou para o Piauí, onde morou um ano e meio. Enquanto trabalhava no hotel da sogra, começou a comprar fitas de vídeo, que acabaram por constituir uma pequena locadora. A decisão de vir morar em Santa Maria foi tomada por ambos que, ao chegarem aqui, montaram outra locadora com as fitas que trouxeram. Seis meses depois, uma máquina de xérox começou a dividir espaço com as fitas de vídeo.

Era 1998. A locadora começou a não render mais tanto, principalmente devido à possibilidade de ver os filmes diretamente na televisão, pela NET. Clóvis acabou aderindo definitivamente ao xérox e foi trabalhar junto com um ex-colega da Base Aérea, dono da tão conhecida Casa Rosa. Tempos depois, o desejo do amigo de vender o estabelecimento foi aliado ao da família de Clóvis de comprá-lo.

Em dias de semana, Clóvis trabalha no xérox. Nos fins de semana, o esforço é na cozinha, já que é ele quem faz o almoço. As opções não poderiam ser mais saborosas: churrasco, lasanha, feijoada – seus pratos preferidos. Quando perguntado sobre o que gosta de fazer nas horas vagas, a resposta foi rápida: “dormir”. Além disso, ele também não dispensa uma boa leitura, principalmente dos jornais Diário de Santa Maria, A Razão e Correio do Povo.

Clóvis adora trabalhar ali e, entre os motivos, está o fato de que o trabalho lhe permite conhecer muitas pessoas. Foi esta popularidade que fez com que ele fosse homenageado na formatura da última turma do curso de Ciências Sociais da UFSM, que aconteceu no início desse ano.

O trabalho vai bem, mas os planos do nosso personagem da semana são crescer ainda mais no âmbito profissional e, quem sabe, montar uma papelaria.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Estudar, trabalhar e...viajar!

Hoje em dia, está difícil de conseguir um emprego estável. Uma atividade que aumenta muito as chances de se dar bem no âmbito profissional é estar sempre se atualizando. Fazer especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado...quem não quer?

Nosso perfil da semana também sonha com tudo isso. Aqui no Brasil, cursos de especialização em RP não faltam. O Curso de Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas é uma iniciativa da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), uma das mais influentes do país. Além deste existem outros, entre eles o: curso de especialização em Planejamento e Gestão de Eventos oferecido pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e o de especialização em Comunicação Organizacional/Relações Públicas da Fundação Cásper Líbero (Facasper). Ambos são no Estado de São Paulo.

Não muito de longe de Santa Maria, existe a Especialização em Gestão do Cerimonial e em Planejamento e Estratégias de Eventos, ministrada na Universidade de Caxias do Sul (UCS). "

Aqui em nossa cidade, a UFSM não oferece pós-graduação especificamente para a área de Relações Públicas: ela é direcionada aos profissionais da comunicação. Para mais informações sobre a pós em Comunicação da UFSM, clique aqui.

Um site muito interessante para futuros profissionais de RP que querem estar em constante aprendizado é o mantido por Rodrigo Silveira Cogo. Ele é um ex-integrante da FACOS (Faculdade de Comunicação Social da UFSM), graduado em Relações Públicas em 1994. Nesta página da internet, há uma lista de todos os cursos de pós-graduação ligados à área de Relações Públicas do Brasil. Agora, só falta Ana escolher o dela!

Depois dos estudos e da estabilidade profissional, quem sabe viajar não seria o ideal? Como Ana gosta de viajar, aqui vão algumas sugestões de cidades brasileiras lindas e de clima ameno, do jeito que ela gosta:

Bonito, no Mato Grosso do Sul é uma das cidades mais bonitas do país. Com seu alto potencial turístico, a cidade oferece rios com águas cristalinas, grutas fascinantes, balneários em que é possível nadar com os peixes, rafting, ótimas pousadas, e uma tranqüilidade que não se encontra em nenhum outro lugar. Como diz a placa na entrada da cidade, Bonito fica mais linda com a chegada de cada turista que lá chega. Se a beleza é proporcional à quantidade de turistas que atrai, só pode ser o número de turistas a explicação para a beleza da cidade.

No Estado de Minas Gerais, Poços de Caldas é outro ponto turístico brasileiro. A cidade tema a economia baseada no turismo, sendo que o maior atrativo local são as águas minerais usadas para terapias. O clima da cidade é ameno: a temperatura média anual é de 17º C.

Petrópolis, a cidade imperial, não é só um passeio, mas sim um verdadeiro aprendizado. Um dos lugares que devem ser conhecidos é o Museu Imperial, onde são encontradas raridades como vestimentas, maquinários, obras, objetos e acessórios da época do império. A Casa de Santos Dumont e o Palácio Quitandinha são outros pontos turísticos. Aquele é importante para conhecer um pouco mais da história deste grande aviador e inventor do país. Já o outro tem uma beleza estonteante e luxuosa espalhada por seis andares, 440 apartamentos e 13 salões. O Palácio recebeu o nome “Quitandinha” porque comumente viajantes paravam para comer e repousar no local.
As opções para crescimento profissional e possíveis destinos turísticos no Brasil já foram dadas. Agora, a difícil missão de escolher as melhores fica a cargo de nosso perfil da semana, a Ana.

Há 20 anos você nasceu...



Não importa quantos fatos históricos existe, o nascimento de alguém é único para pais, mães, irmãos, e muda completamente a vida de todas as pessoas com quem há convivência. Já dizia o grande pensador Tagore que cada criança, ao nascer, traz-nos a mensagem de que Deus ainda não perdeu a esperança no homem. (Embora Shakespeare não seja tão otimista: “Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes”.) Dementes, ou não, nascemos, e vivemos.


Ana nasceu no dia 13 de fevereiro de 1987 e de lá para cá foi muita história, muitos aniversários, histórias na vida e vida nas histórias. Independente disso, antes e depois, enquanto os pais nem a imaginavam ou enquanto ela era envolvida pelos braços de super homem, muitas coisas aconteceram, inclusive neste dia, 13 de fevereiro.


Enquanto ela nem abria os olhos, numa das temporadas mais disputadas da história da Fórmula 1, o brasileiro Nelson Piquet se tornou tricampeão mundial, enfrentando nomes como Ayrton Senna, que corria pela equipe Lótus.


No mesmo ano, embora sem datas definidas, surgiram clássicos da música como Faroeste Caboclo (Legião Urbana), Amanhã é 23 (Kid Abelha e Abóboras Selvagens), Nosso amor a gente inventa (Cazuza) e What I´m Looking For (U2). O cinema também imortalizou filmes como O último imperador e Robocop.


No mesmo dia, mas séculos antes, muitos outros fatos ocorreram... alguns refletem na vida de cada um de nós até hoje.
Em 13 de fevereiro de 1542, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana “descobrem”, oficiamente, o Rio Amazonas. No mesmo dia a rainha da Inglaterra, Catherine Howard, foi executada por ordem de marido, Henrique VIII.


Em 1633, Galileo Galilei é detido pela Inquisição da Igreja Católica e em1668, com a assinatura do tratado de paz em Lisboa, a Espanha definitivamente consegue a independência de Portugal.
Já no século XX, em 1967, em Madri, foi achado um livro com anotações de Leonardo da Vinci, enquanto no Brasil o Cruzeiro foi substituído pelo Cruzeiro Novo.


Também comemoram o aniversário nesta data o jornalista Boris Casoy (1941) e o cantor britânico Robbie Williams (1974).


E como mensagem, embora sem muitas palavras e também nem acho que sejam necessárias, repito o que muitas vezes já ouvi, na frase de Erich Fromm: “Viver é nascer a cada instante”.


[...]


ainda guardo um retrato antigo

mas agora que você cresceu

não se parece nada comigo...


Fontes: Folha de São Paulo, Wikipedia e Istoé