Nosso químico nasceu em Santa Maria, cidade que você conheceu em duas postagens anteriores. Então, para deixar mais completo o perfil da semana, vou comentar sobre a história da química, uma das paixões do professor Enelvo.
Ou é paixão à primeira vista (ou melhor, primeira aula), ou ódio. A química é justamente uma dessas coisas para a qual raramente existe meio termo.
Ou é paixão à primeira vista (ou melhor, primeira aula), ou ódio. A química é justamente uma dessas coisas para a qual raramente existe meio termo.
No caso de Enelvo foi paixão. E ele foi além de gostar. Escolheu como profissão. Com certeza ele já sabe de tudo isso, mas para nós, leigos, que sabemos apenas o pouco que restou das aulas, será uma interessante descoberta. Vamos lá!
A palavra vem do egípcio: kēme (chem), que significa "terra”, e conceitualmente, segundo o wikipedia, química é a ciência que trata das substâncias da natureza, dos elementos que a constituem, das características, propriedades combinatórias, processos de obtenção, aplicações e identificação. Estuda a maneira que os elementos se ligam e reagem entre si, bem como a energia desprendida ou absorvida durante estas transformações.
Aquela imagem que temos, de um laboratório apinhado de substâncias coloridas, de onde saem fumacinhas estranhas, tubos de ensaio e as pessoas mais inusitadas, não é do nada. Na verdade, pelo menos no início era justamente assim na maioria dos laboratórios.
A química como ciência surge no século XVII, a partir dos estudos de alquimia populares. Um dos nomes mais conceituados da época foi Robert Boyle, que esccreveu The Sceptical Chymist, em 1661. Porém, a química começa realmente a ser explorada somente um século depois pelo francês Antoine Lavoisier.
A alquimia se baseava mais em hipóteses, e o desenvolvimento da química enquanto ciência buscava a racionalização dos conhecimentos empíricos obtidos, procurando criar leis racionais e simplificar de forma coerente as informações obtidas.
A. Lavoisier foi um dos cientistas que permitiu que os experimentos se tornassem cada vez mais rigorosos e precisos, em oposição ao caráter qualitativo das experimentações alquimistas, principalmente com a teoria da da conservação massas.
Depois dele, vieram Dalton e o átomo, Proust, Hess e inúmeros outros, como Enelvo, que ainda que não vivam nos laboratórios malucos de outrora, ainda sofrem os mesmos sintomas da premissa "me ame ou me odeie"...
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