IDENTIDADES





Uma forma de conhecer um pouco mais da sociedade santa-mariense, mostrando diferentes personagens da cidade, seus gostos e preferências...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Escândalos e violência urbana


Fiquei curiosa. Que livro seria esse, sugerido por Eduardo principalmente para quem faz Comunicação – categoria na qual as autoras deste blog se encaixam -, “A era do escândalo”? Confesso que não o conhecia.
Fui atrás e descobri que Mário Rosa, o autor, é jornalista e abandonou as redações para se tornar consultor de imagem, sendo considerado hoje um dos maiores especialistas no assunto do país. Além do livro citado por Eduardo, também escreveu “A síndrome de Aquiles” e “A reputação na velocidade do pensamento”.
Em “A era do escândalo”, Rosa escancara uma questão fundamental da atualidade: os escândalos que inundam os noticiários no Brasil; e a partir disso busca entender como funciona a “linha de montagem” dos escândalos que aparecem na mídia e o que se passa por trás das cortinas nessas situações.
Abordando dez casos de crises de imagem que atingiram importantes instituições, empresas e nomes do país, o autor vai desnudando os fatos e detalhes destes acontecimentos.
Como aspecto central do livro, temos então a cada vez maior importância da imagem no cenário acelerado em que vivemos, e a maneira como essa aceleração pode soterrar a reputação de alguém em instantes.
Para quem quiser saber mais, é interessante ler a Entrevista de Rosa para o Observatório da Imprensa.


Quanto aos filmes citados pelo nosso perfil da semana – Tropa de Elite, Diamante de Sangue e Cidade de Deus - todos são filmes com forte conteúdo social e que suscitaram amplos debates quando lançados.
E, no caso de Tropa de Elite, nem podemos falar. O filme, que recém teve sua estréia no cinema, embora já tenha sido visto por boa parte do Brasil, levantou – como disse o próprio protagonista do filme, o ator Wagner Moura -um debate sobre um tema de enorme relevância. A segurança pública no país e a violência incrível a que chegamos, sob o ponto de vista do policial, figura raramente explorada no cinema brasileiro e, quando explorada, geralmente posta com a imagem de vilã. Sem entrar aqui nas questões de ética que o filme levanta, como as torturas praticadas pelos policiais, a sensação de perplexidade de quem assiste o filme chega a ser cruel. Pelo menos comigo, talvez por viver bem longe da realidade carioca, a primeira coisa que pensei quando terminei de assistir foi: “isso que aparece aí não pode ser o meu país”. E, mesmo morando longe, a gente sabe que essa violência não acontece só por lá.
Para ter uma idéia da repercussão, uma das inúmeras maneiras é dar uma olhada no tamanho da Comunidade do Orkut sobre o filme.

Para aqueles que querem um pouquinho mais sobre Tropa de Elite:
Site oficial
Mais curiosidades

E sobre Diamante de Sangue:
Site oficial
Mais curiosidades


E, para finalizar, sobre Cidade de Deus:
Site oficial
Mais curiosidades

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