IDENTIDADES





Uma forma de conhecer um pouco mais da sociedade santa-mariense, mostrando diferentes personagens da cidade, seus gostos e preferências...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Identidade estudantil

Para o perfil dessa semana escolhemos o Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes – o DCE – Eduardo Barin Facin. O acadêmico de 28 anos, que cursa o 5º semestre de Administração – Noturno, nasceu no dia 03 de julho de 1979, aqui em Santa Maria. Entre 2001 e 2005, morou em Porto Alegre, mas voltou à Cidade Cultura, onde reside no Bairro Nonoai.

Optamos por essa “identidade” por ser parte importante da vida da maioria dos estudantes e, dessa forma, tornar-se uma figura significativa para Santa Maria, como cidade universitária. Em que estaria essa importância? Primeiramente, no fato do engajamento político. Talvez, se todos nós nos envolvêssemos desde jovens nessa questão, não existissem tantos problemas relacionados ao poder...

Eduardo contou que gosta muito de ler e, inclusive, sugeriu o livro “A era do escândalo”, de Mário Rosa – especialmente para o pessoal da Comunicação Social. Ainda abordando o lado mais consciente da sociedade, falou do seu gosto por filmes, como as críticas: Tropa de Elite, Diamante de Sangue e Cidade de Deus. O último sendo um grande marco para o estudante, que quando conheceu o filme fazia parte de um Projeto de Habitação, em Canoas, e viu ficção e realidade se mesclarem.

O Coordenador do DCE afirmou ainda ser eclético, com relação à música: “Na balada, com o que tocar consigo me divertir”. Para ouvir em casa, sozinho, ele é mais seletivo: “Curto música nacional de manifesto”. Alguns nomes, como Rappa, Raimundos, e internacionais como Black Sabath, Ramones, Green Day.

O gosto culinário é simples, mas apurado. Quando perguntei, a resposta foi rápida: “Comida campeira, nada como um carreteiro de charque”. A explicação veio logo depois, Eduardo é ativo no Movimento Tradicionalista Gaúcho e inclusive representa a 13ª Região Tradicionalista nos Jogos de Truco.

Idealista confesso, Eduardo encontra nas iniciativas educacionais a solução mais eficaz para inúmeros problemas sociais. Essa questão é o ícone do DCE, que busca, através de projetos pedagógicos, uma melhor e maior valorização do ensino.

Os planos de vida são parecidos com os de muitos graduandos: fazer Mestrado – no caso de Eduardo, em Administração Pública – e contribuir para as mudanças sociais e econômicas, em âmbito nacional. Por meio desse engajamento, o acadêmico estima que encontrará realização tanto profissional quanto pessoal.

Um comentário:

Karina disse...

Os posts da segunda, dia da apresentação do novo "perfil", são os meus preferidos. Muito legal saber um pouco mais sobre essas pessoas que, mesmo desconhecidas, estão bastante presentes no nosso cotidiano.