IDENTIDADES





Uma forma de conhecer um pouco mais da sociedade santa-mariense, mostrando diferentes personagens da cidade, seus gostos e preferências...

sábado, 27 de outubro de 2007

Uma vez carrapinha, sempre carrapinha*. Já sabemos que a paixão foi instantânea e Gilceu não quer fazer outra coisa na vida a não ser aproveitar os doces momentos que seu “doce” proporciona. Pelo menos até a aposentadoria... e este assunto, embora eu tenha começado o texto em tom de brincadeira, é coisa séria.

Gilceu nasceu em 1958 e hoje tem 48 anos. Segundo ele, para a aposentadoria faltam 10 anos. Se aposentará, portanto, com 58. Não pedimos para ele de que forma contribui com a previdência social para receber a aposentadoria, mas provavelmente se enquadre na categoria “contribuição individual”, pois é chefe de si mesmo, provavelmente receba a aposentadoria por tempo de contribuição. Isto quer dizer que mensalmente ele contribui com um valor proporcional ao que ganha com a venda das carrapinhas.

Fazendo alguns cálculos...ele começou a trabalhar em 1978, com 20 anos, e se tivesse começado a contribuir na época se aposentaria com 55 anos, já que o tempo de contribuição para homens é de 35 anos (mulheres é de 30 anos). Por outro lado, mesmo assim ele tem duas opções. Pode receber a aposentadoria aos 53, mas neste caso receberá a aposentadoria proporcional, ou seja 70% do salário de benefício, mais 5% a cada ano completo de contribuição posterior ao tempo mínimo exigido.

Se preferir vender a carrapinha por mais alguns anos, até os 58, receberá o valor integral do salário benefício.

Se, ainda, ele não tivesse contribuído em nenhum ano, se aposentaria por idade, neste caso com 65 anos (mulheres com 60). As regras são muitas e cada um pode se encaixar em diferentes categorias. É bom irmos pensando nisso, antes que a dor de cabeça antecipe os cabelos brancos... para saber mais sobre aposentadoria, consulte o site da Previdência Social.

Ah, tenho certeza que os clientes do Gilceu sentirão sua falta, portanto aproveitem as carrapinhas! E para ele, já que ninguém é de ferro e a aposentadoria vem para um descanso merecido, aí vão algumas sugestões de destinos:
*Confesso que essa palavra é nova para mim...conhecia o " doce triste", como bem definiu a Letícia, somente por cri-cri. E, de qualquer forma, é triste... mas doce =D

Um comentário:

HEIN? disse...

Eu também só conhecia como cri-cri até uns anos atrás. E convenhamos, ô palavrinha feia essa: carrapinha...